O setor supermercadista de Minas apresentou resultados positivos no mês de julho.
Segundo o Termômetro de Vendas divulgado ontem pela Associação Mineira de Supermercados (Amis), no comparativo de julho com o mês anterior, o aumento foi de
1,84%. Já em relação ao mesmo mês de 2017, a alta nas vendas foi mais significativa e chegou a 2,68%. Entre os fatores que interferiram no desempenho do mês estão a base fraca de comparação – já que junho apresentou retração de 2,81% – e o calendário, pois julho tem 31 dias contra 30 de junho.
Superintendente da Amis, Antônio Claret analisa que os dados trazem sinalizadores bastante positivos e indicam que a meta para o ano, que é de crescimento de 2,8%, deve ser cumprida ou até mesmo superada. Ele explica que no acumulado do ano – de janeiro a julho – foi registrado incremento de 2,60% na comparação com período anterior. Em 2017, até julho, o setor acumulava alta de 1,54%, sendo que fechou o ano com elevação de 2,29%. “Até agora temos 1% a mais que o ano passado”, ressalta. De acordo com Claret, o segundo semestre costuma ser melhor em vendas que o primeiro, inclusive por causa do Natal. Ele informa que a proximidade do período eleitoral não deve interferir nos resultados.
Além disso, segundo o superintendente, há expectativa de um quarto trimestre com indicadores melhores.
No Brasil, incremento chegou a 1,91% Claret considera que a economia vem se comportando bem, apesar de a recuperação estar acontecendo em ritmo mais lento que o esperado. Ele comenta que o período não teve “estremecimentos”, como o provocado pela greve dos caminhoneiros ocorrida em maio. Por fim, ele avalia que os programas econômicos apresentados pelos candidatos a presidente mostram que não haverá nada “fora do padrão”, com perspectiva de medidas para recuperação e execução das reformas estruturais.
Projeção da Amis indica que o setor deve terminar o ano com 60 novas lojas, o que deve gerar ao menos 7 mil novos empregos. Nessa expansão devem ser investidos pelo menos R$ 440 milhões. Segundo Claret, as redes estão se movimentando e abrindo lojas, num segmento de forte concorrência.
Férias – O período de férias também impactou nas vendas de julho, mas refletiu de maneira diferente, dependendo da região: enquanto algumas cidades perderam consumidores, que viajaram, outras aumentaram seus negócios porque receberam turistas. Todas as regiões do Estado apresentaram indicadores positivos.
De acordo com o levantamento da Amis, a região Central, influenciada pela Capital, foi a que registrou os piores resultados do mês, na comparação com junho, com alta de apenas 0,57% nas vendas, mostrando que boa parte das famílias viajou no período. Já o Triângulo Mineiro foi a região com o melhor indicador, com alta de 2,50%. Em seguida estão Zona da Mata (2,32%); Sul (2,01%); Ri